setembro 17, 2009
Mais dois, no Paraíso das Letras…
No último sábado, doze de setembro de 2009, em uma tarde, que apesar de inverno, trazia consigo o acolhedor calor da primavera que se anunciava, tomaram posse nas cadeiras de número um (01) o Prof. Dr. Flávio Marcus da Silva e cadeira doze (12) o professor e ator José Roberto Pereira. Tendo como patronos: Robson Correia de Almeida egrégio escritor e historiador de nossa terra e o titã da literatura Mineira Guimarães Rosa, respectivamente. Ambas, as cadeiras, ocupadas, anteriormente, pelos falecidos acadêmicos: Dirceu Mendonça e Sylvio Lage Pinto.
A natureza já pressentindo o perscrutar da primavera – que chegará dentro de alguns dias – metamorfoseava-se em cores e cheiros. Os pássaros já gorjeavam doces melodias; os sons eram como as flautas dos sátiros, encantados pelo desabrochar da natureza, em busca das ninfas do campo.
Neste cenário Dionisíaco ocorreu o evento de posse dos felizardos escritores às cadeiras da Academia de Letras de Pará de Minas.
Com um belo discurso o acadêmico Prof. Geraldo Fernandes Fonte Boa apresentou aos convidados o Prof. Fávio Marcus da Silva e a Sra. Terezinha Pereira introduziu o Prof. José Roberto Pereira.
Discursaram os novos acadêmicos. Cada um a sua maneira emocionou os ouvintes que os aplaudiram efusivamente. Durante suas palavras, nem mesmo os neo-acadêmicos escaparam da emoção que os acometia.
José Roberto Pereira quebrou o protocolo encenando um conto de seu patrono. E soube transpor com maestria, através das cenas, as palavras do seu patrono, o preclaro escritor Guimarães Rosa.
O Prof. Flávio Marcus em seu sóbrio discurso soube, como ninguém, revelar o ofício do escritor. O escritor, completa o neo-academico em uma metáfora fantástica, deve dilacerar o seu corpo até sangrar abundantemente. Esse sangue que jorra de dentro, pela dilaceração, demonstra o golpe lancinante que aflorará em belíssimos arranjos de idéias cuidadosamente postas em uma folha de papel. Lá, no papel, deixará impressa sua digital; a digital do seu espírito único, singular, inquieto… E o imortalizará.
setembro 1, 2009
A Biblioteca do Povo – Pará de Minas
Conheça:
A Biblioteca do Povo – Pará de Minas
* inaugurada em 19 de agosto de 2009 *
A Biblioteca do Povo – Pará de Minas foi criada por iniciativa da UNIMED-Pará de Minas e Academia de Letras de Pará de Minas em parceria com a Safol-Móveis de Aços. Conta com o apoio das empresas que oferecem o espaço para as estantes de livros e da Secretaria Municipal de Cultura. Tem como objetivos:
– incentivar a leitura
– estimular as pessoas a cuidarem de bens da comunidade, neste caso, o livro.
A Biblioteca do Povo é para uso de todo leitor de Pará de Minas ou daquele que estiver de passagem pela cidade. As estantes com os livros ficam nos seguintes locais:
_ Casa de Carnes Qualy, na Av. Pres. Vargas, 164
_ Supermercado Panelão, na rua S. José, 377
_ Ascicred -agência bancária, na rua Benedito Valadares, 51
_ Hospital N. Sra. da Conceição, na rua do Cruzeiro, s/no
Em qualquer destes pontos, o leitor tem acesso a centenas de títulos, sem nenhum custo. Quem quiser ler um livro (ou revista) pode retirá-lo de uma das estantes localizadas nos pontos de apoio e levá-lo (a) para ler onde desejar.
Recomenda-se que cuide bem do objeto escolhido e, quando terminar a leitura, coloque-o em qualquer uma das estantes da Biblioteca do Povo. Caso goste muito da leitura e queira ficar com o livro retirado, pede-se que doe outro livro ou periódico, deixando-o em qualquer um dos pontos.
Todo cidadão desta terra pode ser um incentivador desta ação. Quem tiver livros em boas condições de uso, que apenas estejam ocupando espaço em suas estantes e quiser doá-los à Biblioteca do Povo – Pará de Minas, basta deixá-los em algum dos pontos citados acima.
Colabore.
A cultura de Pará de Minas agradece.